A identidade do homem amazônico é um dos temas do espetáculo de dança-teatro ‘Eu quero ser o rio’, que o Grupo Jurubebas apresenta nesta terça-feira (22/12), na sede da companhia (rua Comandante Norberto Von Gal, n° 178, Bairro da Paz), a partir das 19h. O acesso será gratuito e limitado, respeitando os protocolos de prevenção contra o novo coronavírus.
A obra põe em cena o intérprete amazonense Herberth Virgínio e traz elementos que remetem à trajetória de vida do artista entre as cidades de Maués, onde nasceu, e Manaus, para onde veio há cinco anos em busca de oportunidades de formação e trabalho.
“Quando eu penso na minha identidade como pessoa e como artista, e nessa sociedade em que eu vivo, a maioria dela se resume no fato de que sou um curumim, sempre serei um curumim. Hoje, no teatro e nas artes, eu me encontro. Sou um curumim brincando de fazer arte e teatro, sempre vou levar essa minha identidade, mesmo quando viajo para fora”, comenta.

Foto: Divulgação
MEMÓRIA E MOVIMENTO
Para o diretor do espetáculo, Francis Madson, o percurso biográfico do intérprete foi fundamental na construção da narrativa e no desenvolvimento dos significados de ‘Eu quero ser o rio’, que expressa os afetos, necessidades e desejos de Virgínio.
“O espetáculo traz a trajetória de transformação vivida por ele. O objetivo é realizar uma ação em que a memória e o movimento corpóreo sejam uma coisa só em cena. ‘Eu quero ser o rio’ é um rito de passagem do menino ao homem na cidade grande”, explica Madson.
Mais informações (92) 98242-6224.